Postagens

Mostrando postagens de março, 2021

Meu Tio Zé Grande

Imagem
 Hoje resolvi restaurar meu Carrinho de Boi, sim, com maiúsculas como devem ser as Culturas preservadas. Comprei em Ouro Preto há muitos anos atrás, meu Carrinho de Boi. Foi danificado ao cair do parapeito da varanda em uma ventania. Sempre guardei muito carinho por este Carrinho de Boi. RÚSTICO, como devem ser  os carros de boi. Ao fazer a restauração, (ainda inacabada) a memória me transportou no tempo, me levou á minha infância nas férias no Abaeté, férias no Abaeté e no São Simão do Abaeté. E me trouxe a lembrança o meu querido Tio Zé Grande,  GRANDE  como são os Homens de alma de simples, recebeu com coração aberto e hospitaleiro, o menino bobo da Capital, que não tinha ciência da vida. Me marcou profundamente na Alma, a simbiose do Carreiro, altaneiro com sua junta de Bois, a conduzir com maestria o Carro de Boi carreando o milho. Não pude deixar de ouvir o mestre Villa Lobos, em homenagem ao meu Tio Zé Grande.

O abraço de Aécio Neves

 O cenário é o Senado Federal, o senador Jorge Kajuru colhe assinaturas para o seu requerimento de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes. O senador Davi Alcolumbre se aproxima de Kajuru, - dê aqui este requerimento Kajuru, faço questão de assinar. Ato seguinte Davi Alcolumbre se dirige ao STF, vai negociar com Gilmar Mendes. Davi Alcolumbre volta ao senado e retira sua assinatura do requerimento de impeachment. STF manda arquivar dois processos contra Alcolumbre. Aécio Neves vivendo seu downgrade de deputado, sai da Câmara e vai ao Senado dar um abraço fraterno no amigo Alcolumbre. Vigora a famosa hashtag das Redes Sociais, #TMJ Tamo junto. Fonte: entrevista do senador Kajuru ao programa Direto ao Ponto da JP.

O Governador

Conto como ouvi...  Estava eu de mudança para um novo apartamento, o imóvel ainda não tinha nada além de cama, fogão e geladeira. Fui acordado pelo som do interfone e ainda sonolento ouvi do outro lado o porteiro: - O governador quer falar com o senhor. - O governador? Estranho. Bom, manda subir. Na verdade o governador já subia, mal desliguei o interfone tocou a campainha. E eu ainda de cuecas, não deu tempo nem de me vestir. Abro a porta e o governador se precipita choroso: - Não publica jornalista, por caridade não publica. E enquanto falava o governador se ajoelhava, segurava meus joelhos, e lamuriava... - Seja compreensivo jornalista, isto pode acabar comigo, por caridade não publica... E eu ali, de cuecas com a mão na maçaneta da porta semiaberta, com o governador aos meus pés segurando meus joelhos, pensava: "De que diabos este cara está falando? O que eu não devo publicar?" Então sai do devaneio e respondi: - Eu não sei de nada governador. Ao que ele respondeu aliviad