É com o Pix que eu te tiro o que tu ganhas na Catira...

 Catira...

Na saudosa Abaeté de meus pais, a Catira é troca, barganha, sistema de parceria e meeiro,

Famílias sobrevivem do empreendedorismo popular, da iniciativa do chefe de família, que no dia a dia em busca da subsistência, cria um comércio alternativo destinado a uma boa compra, uma boa troca, uma boa venda, uma permuta, uma Catira, cada um obtendo e usufruindo de um bem já tributado na origem muitas vezes já usado e ou auferindo um pequeno lucro na troca.

Cito a saudosa Abaeté para evidenciar a forte presença desta economia popular de subsistência no interior, mas não perco a importância dela nas grandes cidades, heranças da migração e também fruto de uma necessidade de sobreviver.

Mas onde entra o Pix na Catira?

O Pix entra na Catira, da mesma forma que invade qualquer economia informal de subsistência, até mesmo no comércio e na esmola de semáforo onde o Estado vai controlar e tributar literalmente tudo.

Quem viver verá...

 



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